Cerca de 21 mil eleitores foram, ontem (07/07), às urnas, nas cidades goianas de Flores de Goiás, Nazário e São Domingos para elegerem seus prefeitos e vice-prefeitos.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, as eleições transcorreram dentro da normalidade e o resultado saiu no tempo estimado pelo órgão. Na cidade de São Domingos, um eleitor foi preso por compra de votos e outro por transporte irregular de eleitores. Já em Flores de Goiás, um vereador foi pego fazendo transporte irregular de eleitores.

Resultado do pleito eleitoral.

NAZÁRIO

Adalcino Rosa da Silva

DEM

Votos: 2.949 (51,58%)

Jussara Porto Machado

Coligação – PSDB/PSD

Votos: 2.567 (44,90%)

 Anderson Dias Ferreira

Coligação – PMDB/PT

Votos: 201 (3,52%)

 Abstenção: 1.073 (15,38%)

Votos nulos: 114 (1,93%)

Votos brancos: 72 (1,22%)

Total de eleitores: 6.976

SÃO DOMINGOS

 Etelia Vanja Moreira Gonçalves

Coligação – PDT/PT/PMDB/ PTN/PRP

Votos: 2.721 ( 50,13%)

 Trajano Pinheiro Cardoso

Coligação – PSDB/DEM/ PR/PPS

Votos: 2.707 (49,87%)

 Abstenção: 1.849 (24,56%)

Votos nulos: 196 (3,45%)

Votos brancos: 54 (0,95%)

Total de eleitores: 7.527

FLORES DE GOIÁS

 Jose Dias Pereira

Coligação – PTB/PDT/PT/PSC

Votos: 2.425 (49,51%)

Jadiel Ferreira de Oliveira

Coligação – PSDB/PP

Votos: 2.418 (49,37%)

 Ronilson Mendes de Olliveira

PSOL

Votos: 55 (1,12%)

 Abstenção: 1.553 (23,49%)

Votos nulos: 132 ( 2,61%)

Votos brancos: 29 (0,57%)

Total de eleitores: 6.612

Entenda as eleições suplementares

Nas eleiçoes de 2012, em Flores de Goiás, o candidato mais votado, concorreu com o registro de candidatura indeferido, com base na Lei da Ficha Limpa e não chegou a tomar posse no cargo de prefeito. O candidato, mesmo recorrendo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não obteve êxito, já que a instância superior manteve o indeferimento de seu registro de candidatura. O município vem sendo administrado pelo Presidente da Câmara Municipal até a posse do novo prefeito.

Em Nazário e São Domingos, os prefeitos eleitos, em 2012,  foram cassados por abuso de poder econômico, em razão de denúncia feita durante a campanha. Os eleitos chegaram a ser diplomados e empossados nos cargos, mas decisões posteriores determinaram o afastamento e novas eleições.